segunda-feira, 30 de maio de 2011

A Amamentação

A cada ano nascem cerca de 83.000 novos carioquinhas. Estes pequenos cidadãos possuem o direito a um crescimento e desenvolvimento saudável. Após o nascimento, o leite materno é o melhor alimento para o bebê crescer e se desenvolver nos primeiros meses de vida.

O leite materno é capaz de suprir sozinho todas as necessidades nutricionais da criança nos primeiros seis meses e continua sendo uma importante fonte de nutrientes no segundo ano de vida, especialmente de proteínas, gorduras e vitaminas.

Portanto, nada de chás, sucos ou água; apenas o leite materno é suficiente até os 6 meses de vida do bebê. Após esse período, outros alimentos podem ser introduzidos na alimentação em conjunto com o leite da mãe. Não é preciso rigor de horário, o ideal é dar de mamar sempre que o bebê quiser.

A criança que mama no peito fica protegida contra infecções respiratórias e diarréias. Além disso, tem menor risco de desenvolver alergias, hipertensão, colesterol alto e diabetes. O ato de amamentar também ajuda no desenvolvimento da cavidade oral, favorecendo o desenvolvimento da fala e dentição.

Amamentar não é apenas dar o peito, é um momento de interação, troca de olhares entre mãe e filho. Uma amamentação prazerosa, os olhos nos olhos e o contato contínuo entre mãe e filho certamente fortalecem os laços afetivos entre eles, oportunizando intimidade, troca de afeto e sentimentos de segurança e de proteção na criança e de autoconfiança e de realização na mulher.
Mas amamentar não é uma tarefa fácil, tanto a mãe quanto o bebê precisam aprender, e é neste momento que a mãe precisa do apoio de amigos, familiares e da sociedade. Em caso dúvida ou dificuldade a mãe pode procurar o serviço de saúde para orientações e esclarecimento.

Para o sucesso do aleitamento, é preciso um olhar atento, que leves em consideração aspectos emocionais, sociais e culturas. A mulher deve ser reconhecida como protagonista do seu processo de amamentar. Com a amamentação, não apenas mãe e bebê se beneficiam, mas também a família e toda a sociedade.

O incentivo ao aleitamento materno é uma estratégia econômica e eficaz para a redução da morbimortalidade infantil, no entanto, no Brasil, as taxas de aleitamento materno ainda estão abaixo do recomendado. A implementação das ações de proteção e promoção do aleitamento materno e da adequada alimentação complementar depende de esforços coletivos intersetoriais e constitui enorme desafio para o sistema de saúde.

Um comentário:

  1. Tive um bebe prematuro e ate os 3 meses eu tirava o leite na bomba e dava a ele,foi muito cansativo fazer isso de 2 em 2 horas dia e noite. Ouvi mt que ele não ia pegar o peito mas nunca desistí! Hj com 7 meses meu bebe é apaixonado no mamá dele! Amamentar foi meu sonho realizado!

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