Já está devidamente comprovada, por estudos científicos, a superioridade do leite materno sobre os leites de outras espécies. São vários os argumentos em favor do aleitamento materno.
1. Evita mortes infantis: Fatores existentes no leite materno protegem contra infecções. Nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças menores de 5 anos. A amamentação previne mais mortes entre as crianças de menor nível socioeconômico.
2. Evita diarréia: Há fortes evidências de que o leite materno protege contra a diarréia, principalmente em crianças mais pobres. É importante destacar que essa proteção pode diminuir quando o aleitamento materno deixa de ser exclusivo. Oferecer à criança amamentada água ou chás, prática considerada inofensiva até pouco tempo atrás, pode dobrar o risco de diarréia nos primeiros seis meses.
3. Evita infecção respiratória: A proteção do leite materno contra infecções respiratórias foi demonstrada em vários estudos. Além disso, a amamentação diminui a gravidade dos episódios. O aleitamento materno também previne otites.
4. Diminui o risco de alergias: A amamentação exclusiva nos primeiros meses de vida diminui o risco de alergia à proteína do leite de vaca, de dermatite atópica e de outros tipos de alergias, incluindo asma e sibilos recorrentes.
5. Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes: Há evidências sugerindo que o aleitamento materno apresenta benefícios em longo prazo. Não só o indivíduo que é amamentado adquire proteção contra diabetes, mas também a mulher que amamenta.
6. Reduz a chance de obesidade: A maioria dos estudos que avaliaram a relação entre obesidade em crianças maiores de 3 anos e tipo de alimentação no início da vida constatou menor freqüência de sobrepeso/obesidade em crianças que haviam sido amamentadas.
7. Melhor nutrição: O leite materno contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento e o desenvolvimento ótimos da criança pequena, além de ser mais bem digerido, quando comparado com leites de outras espécies. é capaz de suprir sozinho as necessidades nutricionais da criança nos primeiros seis meses.
8. Efeito positivo na inteligência: Há evidências de que o aleitamento materno contribui para o desenvolvimento cognitivo.
9. Melhor desenvolvimento da cavidade bucal: O exercício que a criança faz para retirar o leite da mama é muito importante para o desenvolvimento adequado de sua cavidade oral. O uso de chupetas e mamadeiras prejudica a respiração nasal.
10. Proteção contra câncer de mama: Já está bem estabelecida a associação entre aleitamento materno e redução na prevalência de câncer de mama. Estima-se que o risco de contrair a doença diminua 4,3% a cada 12 meses de duração de amamentação.
11. Evita nova gravidez: A amamentação é um excelente método anticoncepcional nos primeiros seis meses após o parto desde que a mãe esteja amamentando exclusiva ou predominantemente e ainda não tenha menstruado.
12. Menores custos financeiros: Não amamentar pode significar sacrifícios para uma família com pouca renda. Ao gasto com a compra do leite, devem-se acrescentar custos com mamadeiras, bicos e gás de cozinha, além de eventuais gastos decorrentes de doenças, que são mais comuns em crianças não amamentadas.
13. Promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho: Amamentação é uma forma muito especial de comunicação entre a mãe e o bebê e uma oportunidade de a criança aprender muito cedo a se comunicar com afeto e confiança.
14. Melhor qualidade de vida: Crianças amamentadas adoecem menos, necessitam de menos atendimento médico, hospitalizações e medicamentos, o que pode implicar menos faltas ao trabalho dos pais, bem como menos gastos e situações estressantes. Além disso, quando a amamentação é bem sucedida, mães e crianças podem estar mais felizes, com repercussão nas relações familiares e, conseqüentemente, na qualidade de vida dessas famílias.
Fonte: Ministério da Saúde.
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